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Por que uma parte das empresas do agro ainda não investe em marca — e o que estão perdendo com isso

o paradoxo do agro

O agronegócio brasileiro é referência mundial em produtividade, tecnologia e inovação no campo.

Mas quando o assunto é comunicação de marca, a maioria das empresas ainda está presa no passado.


Trabalhar a marca ainda é visto como “coisa de cidade grande” — ou pior: como custo.


Essa resistência se traduz em logotipos ultrapassados, redes sociais genéricas e equipes comerciais desconectadas da proposta da empresa. Tudo isso compromete o valor percebido da marca no mercado.


Neste artigo, você vai entender por que as marcas que ignoram o branding estão perdendo mercado, margem e reconhecimento, além de como começar a construir um posicionamento forte no agro — sem perder essência.


Marca no agro: o que é e o que não é

Vamos alinhar conceitos antes de seguir.

  • Marca não é logotipo

  • Não é só “post bonito”

  • Não é design isolado

Marca é como sua empresa é percebida no mercado.É o conjunto de sinais visuais, verbais, culturais e emocionais que a sua marca transmite todos os dias — mesmo quando você não está por perto.

É o que marca as pessoas que têm contato com sua empresa.

👉 É o que você faz, fala e é.

Exemplo prático:

Uma revenda pode ter o melhor atendimento e os melhores insumos.Mas se ela não comunica isso com clareza e consistência, o cliente compara por preço, e não por valor.


Por que o agro ainda resiste a trabalhar a Marca

Essa resistência tem raízes profundas — culturais e operacionais:


  • 🧱 Produção acima da percepção: foco total na entrega e zero em posicionamento.

  • 📄 Comunicação técnica e institucional: marcas que falam só com agrônomos, e esquecem do mercado.

  • 🚫 Falta de visão estratégica: marketing é tratado como execução, não como inteligência.

  • 🕒 Busca por retorno imediato: branding é construção de médio/longo prazo, e o agro quer colheita sem plantio.


Insight tático:

O agro valoriza o boca a boca — e com razão.Mas branding potencializa o boca a boca. Quando bem feito, ele transforma a indicação em lembrança, reputação e desejo.


O que as empresas estão perdendo ao ignorar o branding


1. Margem de lucro

Sem diferenciação clara, o cliente negocia por preço.E preço baixo demais sem narrativa de valor corrói a saúde financeira.


2. Reconhecimento de mercado

Quem não se posiciona, não é lembrado.E quem não é lembrado, perde espaço — até para marcas inferiores.


3. Valor percebido

O valor percebido da marca influencia até quanto o distribuidor aceita pagar por um lote.Confiança encurta negociação.


4. Preferência em ambientes competitivos

Branding forte gera vontade de trabalhar com você — antes mesmo do orçamento.


Casos reais e sinais de que a marca está funcionando

Você sabe que sua marca está bem posicionada quando:

  • Seu slogan é repetido espontaneamente

  • Seus representantes falam com a mesma linguagem do Instagram

  • Clientes citam você com clareza (“aquela marca que faz tal coisa”)

  • Sua presença digital gera conversas no mundo físico


Exemplo real: Yerba Matte

A Ervais do Futuro — produtora de matéria-prima — criou o Yerba Matte, um refrigerante funcional à base de erva-mate.


Juntos, criamos:

  • Um nome com força e personalidade

  • Identidade visual pensada para o agro e o consumidor final

  • Posicionamento com storytelling regional e apelo de inovação

  • Distribuição gratuita com mais de 4.000 latas entregues

  • Zero reais em tráfego pago


O resultado?A marca saiu do RS, chegou ao PR, SP e foi até o Norte do país — só com força de marca e conteúdo.


Como começar a construir branding no agro — sem perder sua essência

Muita gente tem medo de modernizar a comunicação com receio de “perder a alma”.Mas a verdade é que branding não muda sua história — ele traduz sua essência para o presente.


1. Tenha uma identidade clara (não genérica)

“Qualidade, tradição e confiança” não é posicionamento. É ruído.


2. Crie uma narrativa verdadeira e atualizada

Mostre a origem, sim — mas conecte com temas modernos: sustentabilidade, rastreabilidade, bem-estar, funcionalidade.


3. Mantenha coerência entre todos os canais

Seu site, suas redes sociais, o discurso da sua equipe e sua embalagem precisam contar a mesma história.


4. Fale com quem decide, não com o ego da marca

Não escreva para impressionar concorrente. Escreva para convencer cliente.

Dica tática:Pergunte: “O que minha marca faz as pessoas sentirem?”Se a resposta for “nada”… você não tem branding. Tem um nome com CNPJ.


O agro que cresce é o agro que comunica com inteligência

Hoje, quem não constrói marca é trocado por preço.E preço baixo custa caro.

Não se trata de fazer “post bonitinho”.Trata-se de construir uma marca que:


  • Seja lembrada

  • Gere confiança

  • Amplifique o comercial

  • E represente sua história com visão de futuro


A Terra Tática ajuda empresas do agro a saírem do genérico e entrarem para o estratégico.


🚜 Quer construir uma marca agro com raiz e visão de mercado?


Fala com a gente.Vamos colocar sua marca no lugar certo:na mente e no coração de quem decide.


 
 
 
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